Vai visitar o Parque Nacional Peneda-Gerês? Neste guia vai encontrar toda a informação que precisa para planear uma viagem magnífica ao Parque Nacional. Vamos falar dos lugares a visitar, incluindo cascatas, aldeias, lagos, os melhores trilhos, onde ficar, quantos dias precisa, entre muitas outras coisas.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é um dos lugares mais bonitos de Portugal e um dos destinos mais procurados em Portugal por amantes da Natureza, particularmente por quem gosta de fazer caminhadas de montanha, mergulhar nos lagos, apreciar cascatas, visitar aldeias típicas e até alguns monumentos históricos.
O que visitar no Parque Nacional Peneda Gerês?
Criado em 1971, o Parque Nacional Peneda Gerês tem uma riqueza de atrações turísticas impressionante, tanto naturais como feitas pelo Homem.
Considerado uma reserva natural da biosfera pela UNESCO é um local com imensas atrações naturais como lagos, cascatas e matas. Mas espalhados por todo o Parque temos também castelos, santuários, fojos do lobo, termas, entre outras pontos de interesse histórico e arquitetónico.
Os pontos de interesse são tantos que é difícil fazer uma lista que não seja demasiado longa e exaustiva. Por isso decidimos organizar o artigo em tipos de atrações, dividindo-as em Cascatas, lagos, aldeias, miradouros, monumentos e outros. Além disso, e para não sermos demasiado exaustivos vamo-nos limitar a apenas 5 locais por cada tópico.
Caso queira saber mais lugares de interesse no Gerês sugerimos que veja os nossos artigos específicos:
- Melhores Cascatas do Gerês
- Aldeias típicas do Gerês
- Melhores trilhos do Gerês
- Mais bonitos miradouros do Gerês
- Onde ficar no Gerês
5 Melhores Cascatas do PN Peneda Geres
Fecha das Barjas
Mais conhecida como “Cascatas do Tahiti”, a Fecha das Barjas é provavelmente a cascata mais conhecida do Parque Nacional da Peneda Gerês e é visitada por muitos milhares de pessoas todos os anos, especialmente no Verão. É no entanto também uma das que tem os acessos mais perigosos, pelo que aconselhamos muita cautela.
A Fecha das Barjas fica no rio Arado, em Vilar da Veiga, Terras do Bouro e é composta por várias quedas de águas de diferentes dimensões e uma última queda com 10 a 20 metros de altura. Pelo que temos vários lagos onde se pode nadar. São talvez as mais idílicas cascatas do Gerês.
Cascata do Arado
Também no rio Arado, mas um pouco mais a montante temos a Cascata do Arado – uma cascata muito bonita e impressionante cujo acesso por estradão é bem mais fácil mas com muito mais espaço e por isso acumulam-se menos pessoas que na Fecha das Barjas. É igualmente muito visitada, nomeadamente no Verão apesar de por vezes ter muito pouca água.
A cascata do Arado é formada por três quedas de água bastante grandes separadas por três lagos. É possivel e relativamente fácil ir à parte de baixo da cascata pois apenas temos de subir pelo rio até à última queda durante algumas dezenas de metros. No entanto, a melhor forma de apreciar estas quedas é pelo seu miradouro cujo acesso se faz junto à ponte.
Cascata da Peneda
A Cascata da Peneda é uma típica cascata de Inverno, pois apenas aparece com toda a sua força após as chuvas. Nessa altura a água cai violentamente desde o alto das montanhas por trás do Santuário da Peneda criando um cenário lindíssimo. Após a cascata o rio Peneda atravessa o santuário, por baixo, dando uma sensação única.
No Verão, ou em tempos de seca, a cascata leva pouco ou nenhuma água perdendo muito da sua espetacularidade, até porque não existe uma lagoa no fundo. Assim, esta é uma cascata para ver e fotografar, não para se entrar para água.
Cascata de Pitões das Júnias
A Cascata de Pitões das Júnias é provavelmente a cascata mais alta do Parque Nacional Peneda Gerês. Localizada a apenas alguns km da aldeia de Pitões das Júnias, Montalegre, esta cascata é realmente impressionante, especialmente após chuvas, quando o caudal é forte.
Não é possivel ir diretamente às cascatas, mas existem passadiços que nos levam a um miradouro onde podemos ver esta maravilha do Gerês. Os passadiços são em escada e sempre a descer até ao miradouro pelo que a volta é bem durinha e inacessível a pessoas com falta de mobilidade.
Cascata de Pincães
A cascata de Pincães é talvez a menos conhecida desta lista, mas não é por isso que é menos bonita. Localizada relativamente perto da Aldeia de Pincães, Montalegre, o acesso à Cascata de Pincães é feito por um trilho plano e facil quase até ao final, onde temos uma subida um pouco dura e com algumas pedras.
Quando se chega à cascata vemos uma queda de água com 10 a 15 metros, em que a água passa por baixo de um enorme penedo preso entre as escarpas, caindo depois numa lindíssima lagoa onde se pode nadar. O espaço não é muito, mas é um lugar que vale a pena conhecer.
Melhores Lagos da Peneda Gerês
Sete lagoas do Xertelo
As Sete Lagoas do Xertelo, ou Poços Verdes do Sobroso, são um conjunto de pequenos lagos de alta montanha que se formam no leito do corgo do Sobroso. Estes são muito conhecidos pela sua beleza, água cristalina e fria, e pequenas cascatas entre eles. Apesar do nome, não são sete lagos, mas bastante mais.
O acesso aos poços verdes do Sobroso é feito através do PR9 MTR Trilho dos Poços Verdes do Sobroso, mas não é necessário fazer todo o percurso. Ainda assim, são 4.5 km de caminhada em montanha para lá chegar. Não é muito fácil, mas não espere ter os lagos só para si, pois é um dos locais mais populares do Parque Nacional.
Poço do Dola
Se as sete lagoas são dos destinos favoritos no Gerês, o Poço do Dola é provavelmente o lugar menos conhecido deste artigo. De facto, mesmo no Verão é muito possivel que não encontre lá mais ninguém e tenha toda a zona só para si.
Localizado no concelho de Montalegre, a cerca de 2km da estrada M308, o acesso ao Poço do Dola não é fácil, nem está marcado. Implica também seguir o trilho no GPS e/ou as mariolas, bem como fazer uma subida e descida bem durinhas. Mas se procura um local sem ninguém e cuja a beleza é indiscutível, esta é provavelmente a melhor opção.
Veja aqui como ir ao Poço do Dola.
Lagoa dos Druidas
A Lagoa dos Druidas é um poço no rio Peneda, relativamente perto da Aldeia do Tibo, Gavieira, Arcos de Valdevez. O acesso à Lagoa pode ser feito pelo trilho da Mistura de Águas, ou diretamente pelo Tibo. A forma mais rápida é mesmo pelo Tibo, onde temos de caminhar cerca de 2 km em direção ao rio. É um percurso bastante acidentado.
A Lagoa dos Druidas é um local místico e cheio de lendas, mas é também uma lagoa lindíssima e muito agradável. É um óptimo destino para mergulhar nas águas do Parque Nacional, especialmente se procura um local ainda com pouca gente, mesmo no Verão.
Veja aqui como ir à Lagoa dos Druídas.
Poço Azul
O Poço Azul é talvez o poço mais conhecido do Parque Nacional, e a razão é óbvia: é um lugar deslumbrante com a água a atingir tons de azul e verde inesquecíveis. Para ir ao Poço azul deverá dirigir-se à Cascata do Arado e depois seguir o caminho para o Poço Azul durante cerca de 4 km.
Apesar do acesso não ser fácil, nem rápido é muito provável que se for no Verão o Poço Azul esteja lotado pois além de todos os caminhantes independentes é um dos destinos usados pelos guias do Gerês. Ainda assim, vale bem a pena lá ir pois é sem dúvida um dos ícones do Parque Nacional.
Veja aqui como ir ao Poço Azul.
Poço Verde de Fafião
O Poço Verde de Fafião já foi uma das mais secretas lagoas do Gerês, mas atualmente é bastante popular, e percebe-se porquê. O acesso são “apenas” 2.5 km em estradão, sem qualquer dificuldade técnica apesar de bastante inclinada.
Situada junto a Fafião, uma das aldeias típicas do Gerês, esta é uma lagoa idílica de águas verde esmeralda situada num local de rara beleza. A sua popularidade faz com que no Verão seja boa ideia ir cedo pois apesar de ser bastante grande e ter algum espaço à volta para apanhar sol, é muito provável que fique lotada rapidamente.
Veja aqui como ir ao Poço Verde.
Melhores aldeias típicas no PNPG
Castro Laboreiro
Situado na zona noroeste do Parque Nacional, Castro Laboreiro é uma aldeia do município de Melgaço e considerada uma das mais típicas aldeias do Parque. É também uma das mais conhecidas pois alberga uma variedade de atrações e características únicas, como o sua própria raça de cão.
O Castelo de Castro Laboreiro é a grande atração da aldeia, mas por lá vamos igualmente encontrar pontes e igrejas medievais, moinhos e fornos comunitários. Em Castro Laboreiro aconselhamos o restaurante Miradouro do Castelo, conhecido pela sua boa comida típica e com porções razoáveis.
Caso queira passar a noite em Castro Laboreiro, recomendamos o Hotel Castrum Villae pois tem uma boa relação qualidade preço. Veja mais informações aqui.
Soajo
O Soajo é uma aldeia do concelho de Arcos de Valdevez e uma das mais tradicionais do Parque Nacional. É uma típica vila com casas de granito conhecida pelos seus 24 espigueiros construídos num enorme penedo. Junto à vila vai também encontrar vários poços, o mais conhecido é talvez o Poço Negro do Soajo.
Esta é uma aldeia muito tradicional, cheia de charme com uma igreja antiga e um pelourinho enigmático. Se visitar o Soajo não perca a oportunidade de ir ao Restaurante Videira, um dos nossos favoritos na Peneda-Gerês. A carne cachena e os acompanhamentos são excelentes, enquanto que as sobremesas são divinais.
Se quiser alojamento no Soajo, recomendamos as Casas do Cavaleiro Eira. Veja mais informação e preços aqui.
Lindoso
Situada já muito perto da fronteira com Espanha, no município de Ponte da Barca, o Lindoso é mais uma aldeia típica do norte de Portugal. Com as suas antigas casas em granito, o imponente Castelo e o agrupamento de cerca de 50 espigueiros, o Lindoso é uma das aldeias mais bonitas do Parque Nacional Peneda Gerês, e um local a não perder.
A barragem do Lindoso fica também bastante perto, do outro lado da estrada nacional. Infelizmente não conhecemos nenhum bom restaurante, nem hotel de qualidade no Lindoso que possamos recomendar.
Fafião
Conhecida como a aldeia dos lobos, Fafião faz parte da freguesia Cabril, Montalegre, é uma das últimas aldeias comunitárias do Parque Nacional Peneda Geres, e por isso uma das mais típicas.
Formada por ruas estreitas e casas graníticas é um excelente ponto de partida para as imensas atrações da região, nomeadamente o Poço Verde, os Poços de Fafião, o Miradouro de Fafião e o Fojo do Lobo. Existem também diversos trilhos para percorrer e fica perto de várias cascatas como a Fecha das Barjas e Pincães.
Pitões das Júnias
Pitões das Júnias é uma aldeia situada no extremo este do Parque Nacional, no município de Montalegre. É uma zona bastante isolada, com grande altitude e durante muito tempo quase esquecida e pouco visitada. No entanto a aldeia é muito bonita e tem duas atrações imperdíveis no Gerês, o Mosteiro de Santa Marta de Júnias e a Cascata das Júnias, ambas referidas neste artigo.
Hoje em dia a aldeia tem bastante mais vida, e tornou-se um destino popular para quem gosta de explorar o Gerês. Ainda assim é improvável que encontre multidões. Para realmente usufruir de Pitões das Júnias ao máximo sugerimos que vá ao restaurante Casa do Preto, comer um excelente bife de carne barrosã. Este é também o alojamento que recomendamos nesta aldeia. Veja mais informação e preço aqui.
Melhores trilhos do Parque Nacional
Trilho das Minas dos Carris
O trilho das Minas dos Carris é um dos mais conhecidos e mais difíceis trilhos de um dia do Gerês, tanto pela sua dimensão como pelo ganho de altitude. O percurso começa na Portela do Homem, passa pelas cascatas, e depois sobe todo o vale do rio Homem até às ruinas das minas de Carris.
Por fim, temos de referir que este não é um trilho oficial, marcado pelo que aconselhamos muita atenção e cuidados redobrados.
Trilho das Sete Lagoas
O trilho das sete lagoas do Xertelo, também conhecidas como os Poços Verdes do Sobroso, é um dos mais bonitos do Gerês. Em primeiro lugar porque leva-nos às sete lagoas do Xertelo, uma das maravilhas naturais do Gerês, mas também porque todo o percurso é lindíssimo, com panoramas únicos da serra do Gerês.
Com cerca de 10 Km circulares e pelo menos uma parte complicada tecnicamente é ainda um trilho de dificuldade moderada, mas não é necessário fazer todo o trilho para ir às sete Lagoas.
Trilho dos Miradouros – PR6 TBR
Apesar de não ter cascatas, nem lagos, o trilho dos Miradouros PR6 TBR é um dos mais espetaculares do Gerês pois leva-nos a vários dos mais bonitos mirantes do Gerês. No entanto, apresenta cerce de 800 metros de acumulado em apenas 12 km, pelo que é relativamente duro. Dado que começa e acaba na Vila do Geres é também bastante acessível pelo que não podia faltar nesta lista.
Trilho da Preguiça – PR10 TBR
Relativamente perto dos trilho dos miradouros, temos o trilho da Preguiça PR10 TBR. Com inicio e fim na casa da Preguiça, este trilho é bastante mais fácil pois tem apenas 5.5 km, e por isso uma boa alternativa para quem não tem tanta resistência. O miradouro da Preguiça apresenta também vistas estupendas, mas os pontos altos deste percurso são as cascatas da Laja e de Leonte, sobretudo quando têm caudal alto.
Trilho do Poço Azul
O trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul tem cerca de 4.5km (9 km ida e volta) e uma dificuldade moderada. Este percurso liga duas das principais atrações do Parque Nacional, e é a melhor forma de visitar um dos poços mais bonitos do Gerês. Além disso, atravessa uma área fabulosa do parque, com vales, rios, bosques, e tudo o que podemos esperar no único Parque Nacional em Portugal.
Este trilho também não é oficial e não está marcado pelo que aconselhamos especial cuidado e atenção ao faze-lo.
Melhores Monumentos do Parque Nacional Peneda-Gerês
Castelo de Castro Laboreiro
O Castelo de Castro Laboreiro é um dos melhores monumentos do Parque Nacional e a principal atracção de Castro Laboreiro. Muitos castelos portugueses são imponentes e vistosos, mas o Castelo de Castro Laboreiro, é o oposto. Fica escondido, entre rochas, tornando-se quase invisível ao longe.
Este é um castelo muito antigo, que predata a existência de Portugal, mas não existe informação exata da sua construção. Foi conquistado aos mouros durante a reconquista por D. Afonso Henriques que o reconstruí na sua forma atual. Dada a sua posição altaneira, o castelo funciona também como um impressionante miradouro 360º, de onde se podem apreciar algumas das melhores vistas do Parque Nacional.
Castelo do Lindoso
Construído no século XIII para proteger a fronteira com Espanha é considerado um monumento militar crucial devido às técnicas inovadoras utilizadas. No entanto, só foi realmente utilizado e relevante durante as guerras da restauração da independência.
O Castelo está em bastante bom estado, e é possivel visita-lo completamente, nomeadamente subir a torre e caminhar pelas muralhas. De lá vê-se o imponente conjunto de espigueiros. Funciona também como uma das cinco portas do PNPG, dedicada à água e geologia do parque.
Santuário de São Bento da Porta Aberta
Situado em Rio Caldo, Terras do Bouro, o Santuário de São Bento da Porta Aberta fica mesmo na fronteira do Parque Nacional Peneda Gerês. Com cerca de 2.5M de peregrinos todos os anos é o segundo maior santuário em Portugal e o monumento mais visitado no Parque Nacional. O seu curioso nome deve-se ao facto da ermida original manter sempre as suas portas abertas para abrigar viajantes e peregrinos.
É um local de paragem obrigatória para pessoas religiosas, mas mesmo que não for pode apreciar a arquitetura do Santuário e as vistas para a albufeira da barragem da Paradela. Este santuário tem origem em 1615, quando foi construída uma pequena ermida, mas o edifício atual é do século XIX.
Ruinas do Mosteiro de Pitões das Júnias
O Mosteiro de Santa Maria de Pitões das Júnias é um dos nossos locais favoritos no Parque Nacional Peneda Gerês, e é sem dúvida monumento que mais gostamos. Abandonado após a extinção das ordens religiosas em Portugal, no século XIX, o Mosteiro foi invadido pela natureza e o que restam hoje são as suas ruinas e a igreja. É como que um pequenino Angkor Wat Português.
Situado num belíssimo vale a apenas 2km de Pitões das Júnias, as ruinas acabaram por ficar esquecidas tornando-se um local bucólico onde se pode relaxar. Apesar de atualmente ser já bastante mais conhecido, é ainda possivel ter o local só para nós fora da época alta.
Santuário da Peneda
O santuário da Peneda fica em Peneda, Gaveira, Arcos de Valdevez, numa das mais recônditas aldeias do Parque Nacional. Apesar de pertencer ao concelho, a Peneda fica a 51 km de Arcos de Valdevez. Apesar da distância aos centros urbanos, é palco de uma das maiores romarias do Alto Minho, na primeira semana de Setembro.
Construído entre o final do século XVIII e meados do século XIX, este santuário está numa zona de beleza única, com a cascata da Peneda por trás e rodeado de montanhas, num vale apertado. Em frente à igreja temos 4 estátuas representando a Esperança, a Fé, a Glória e a Caridade.
Mais bonitos Miradouros do Gerês
Miradouro da Pedra Bela
O Miradouro da Pedra Bela é talvez o mais conhecido desta lista e com razão para isso, pois além de espetacular, tem excelentes acessos e fica na zona mais popular do Gerês. Situado a quase 850 metros de altitude em Terras do Bouro oferece vistas sobre o vale do rio Gerês, vila do Gerês e albufeira da Caniçada.
É um dos pontos imperdíveis do Gerês e um dos postais mais famosos do Parque.
Miradouro do Tibo
Localizado na berma da estrada M202 entre Tibo e Adrão, Arcos de Valdevez, este miradouro é um dos mais acessíveis do Parque Nacional Peneda Gerês. Por vezes esquecido por não estar na zona central do Parque oferece vistas maravilhosas para o vale e serra da Peneda, o valo do rio Laboreiro, e ainda para a albufeira do Alto Lindoso ao fundo.
Miradouro de Fafião
Situado no topo de Fafião, Montalegre este é um dos mais recentes miradouros do Gerês, e rapidamente se tornou popular nas redes sociais pois foi construído sobre um enorme penedo e o acesso é feito com uma ponte metálica.
Além do local único, este miradouro apresenta-nos vistas para o vale do Arado, para o rio Fafião e para a albufeira de Salamonde ao fundo. Mais perto temos o Fojo do Lobo de Fafião, a outra grande atracção da aldeia
Miradouro das Rocas
Entre a Pedra Bela e a Ermida, a 800 metros de altitude encontramos o miradouro das Rocas. Construído no topo de um aglomerado granítico, como se fosse uma torre de um castelo, o Miradouro das Rocas tem um acesso complicado, mas o cenário lá em cima vale a pena – uma vista panorâmica de 360º para o rio arado e a sua ponte, para os cumes do Gerês e para as florestas do Parque Nacional.
Miradouro da Junceda
O Miradouro da Junceda é um dos pontos altos do trilho dos miradouros – PR6 e apresenta-nos um panorama fabuloso com o valor do Rio Gerês, a albufeira da Caniçada e os topos do Pé do Cabril e do Borrageiro. Situado a mais de 900 metros de altitude, este miradouro fica perto da casa do guarda da Junceda e a paisagem é um pouco semelhante à da Pedra Bela, mas com um angulo do outro lado do vale.
Outros locais de interesse no Parque Nacional Peneda Gerês
Geira Romana
Também chamada de Via Nova e Via XVIII, a Geira é a antiga estrada romana que ligava Bracara Augusta (Braga) e Asturica Augusta (atual Astorga), ao longo de 318 km, passando pelo coração do atual Parque Nacional Peneda Gerês.
Ainda hoje a Geira tem muitos dos seus marcos milenários, podendo-se caminhar ao longo desta estrada com mais de 2000 anos. A melhor parte para ir à Geira dentro do parque é entre o Campo Gerês e a portela do Homem.
Fojo do Lobo de Fafião
Como já deu para perceber Fafião é uma pequena aldeia mas está repleta de atracções e pontos de interesse. Hoje o lobo é o símbolo da aldeia, mas a relação com o magnifico animal nem sempre foi tão positiva. O fojo do Lobo é a prova disso.
Um fojo é uma antiga construção que servia de armadilha para os lobos. Existem vários no Parque Nacional da Peneda Gerês, sendo que o de Fafião é talvez o mais conhecido e um dos que está em melhor estado, mas não é o maior.
Ainda assim, esta construção granítica é formada por paredes convergentes com 64 metros de comprimento e mais de 2 metros de altura média. No ponto de convergência encontra-se a boca do fojo, uma cova onde os lobos caíam na sequencia da perseguição que lhes era feita.
Termas do Gerês
As Termas do Gerês são um dos locais mais famosos do único Parque Nacional português. Os edifícios atuais foram construídos no final do século XIX, mas existem registos e evidencia histórica da sua utilização desde há centenas de anos.
Localizadas na vila do Gerês, Vilar da Veiga, Terras do Bouro, as Termas do Gerês são uma das melhores estancias termais de Portugal proporcionando diferentes experiências e sensações. Além das valências curativas são também um local de repouso e descanso, ideais para quem procura lazer e bem-estar. É também possivel ficar no hotel das termas. Veja mais informação aqui.
Mata de Albergaria
No nosso imaginário a Mata da Albergaria é o coração do Gerês, foi a primeira zona do parque que exploramos e uma das que melhor conhecemos. A principal característica desta mata é a luxuriante vegetação formada sobretudo por um carvalhal secular e algumas espécies características da fauna e da flora do Gerês.
A já referida Geira atravessa parte desta mata pelo que dá para ver por lá os marcos milenares e as ruinas das pontes antigas. É também na Mata de Albergaria que vai encontrar as cascatas da Portela do Homem e da Mata da Albergaria.
Fenda da Calcedónia
Situada junto à aldeia de Covide, Terras do Bouro, a Fenda da Calcedónia é um local muito curioso, em que duas lages de enormes dimensões estão separadas por uma longa fenda que se pode escalar e atravessar. É uma das grande aventuras a ter no Gerês, mas apenas aconselhamos que o faça com guia.
É também nesta área que se situava uma antiga aldeia Romana chamada Calcedónia. Ainda hoje se veem alguns vestígios da mesma e deu origem ao nome da fenda, e do trilho que por lá passa, o PR1 – Trilho da Calcedónia.
